sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

O estudo do cérebro

 Na classe dos mamíferos denota-se um sistema nervoso mais complexo, traduzindo-se em cérebros maiores e em expressões de comportamento social. Cérebros mais complexos (como o humano) estão associados a desempenhos mais precisos e um maior controlo na sua execução (por exemplo, o controlo visual das mãos).

O caso Phineas Gage


 Como forma introdutória ao tema seguinte, é demonstrado o caso Phineas Gage. Aqui fica um resumo da história em si:
 Em 1848, Phineas Gage era supervisor de construção de ferrovias da Portland & Burland Railroad. Impávido e dotado de um senso de responsabilidade incomum, o jovem e zeloso capataz – ele tinha apenas 25 anos de idade – reservava para si as tarefas mais perigosas. Poupando os seus subordinados das atividades que envolvessem sérios riscos, assumia pessoalmente a responsabilidade de explodir as rochas situadas no traçado da estrada de ferro. Naquele fim de tarde, em Vermont, Estados Unidos, o jovem capataz protagonizou um acidente histórico, que permitiu à Ciência constatar que os danos ao córtex cerebral afectam a personalidade do indivíduo.

 Uma carga de pólvora fora colocada pelo próprio supervisor na abertura de uma rocha. Então Gage empunhou uma barra de ferro de um metro de cumprimento e 2,5 centímetros de diâmetro para socar o orifício. Inadvertidamente, a barra resvalou na abertura do buraco. O atrito ocasionou uma fagulha, que fez a pólvora acender. A explosão que se seguiu projectou a barra, com 2.5 cm de diâmetro e mais de um metro de comprimento contra o seu crânio, a alta velocidade. A barra entrou pela bochecha esquerda, destruiu o olho, atravessou a parte frontal do cérebro, e saiu pelo topo do crânio, do outro lado. Gage perdeu a consciência imediatamente e começou a ter convulsões. Porém, ele recuperou a consciência momentos depois, e foi levado a médico local, Jonh Harlow que o socorreu. Incrivelmente, ele estava falando e podia caminhar. Ele perdeu muito sangue, mas depois de alguns problemas de infecção, ele não só sobreviveu à horrenda lesão, como também se recuperou bem, fisicamente. Todavia, o zeloso Gage anterior à explosão, descrito como equilibrado, meticuloso e persistente quanto aos seus objetivos, além de profissional responsável e habilidoso simplesmente desapareceu. Em seu lugar, assumiu, conforme concluiu o neurobiologista António Damásio, “uma pessoa impaciente, com baixo limiar à frustração, desrespeitoso com as outras pessoas, incapaz de adequar-se às normais sociais e de planejar o futuro. Não conseguiu estabelecer vínculos afetivos e sociais duradouros novamente ou fixar-se em empregos.” Embora tenha milagrosamente sobrevivido à explosão, o capataz, que permanecera o resto da vida com a barra de ferro transfixada na face, tornou-se mesmo uma pessoa completamente diferente. Pouco tempo depois ao acidente  Phineas começou a ter mudanças surpreendentes na personalidade e no humor. Ele tornou-se extravagante e anti-social, praguejador e mentiroso, com péssimas maneiras, e já não conseguia manter-se em um trabalho por muito tempo ou planejar o futuro. O Phineas sobrevivente era briguento, mal humorado, preguiçoso e irresponsável. Tornou-se impaciente e obstinado, passando a usar um linguajar rude nunca antes utilizado por ele. “Phineas já não é mais Phineas”, diziam seus amigos.

Capítulo 2 - O cérebro



 Neste capítulo, mais comum à psicologia pura e em si, demonstra-se o funcionamento global do cérebro, bem como a sua importância e ainda a relação entre cérebro e capacidade de adaptação/autonomia do ser humano. Sendo mais relacionado directamente com a disciplina em si, tem novos conceitos que facilitarão a compreensão do conteúdo leccionado. Por isso, este capítulo foca muito o que está por detrás do comportamento: o cérebro.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

A questão da clonagem - "Blade Runner"

 No âmbito dos problemas éticos que a clonagem levanta, foi-nos proposta a visualização e análise do filme "Perigo Iminente - Blade Runner".


Ficheiro:BladeRunner-Pôster.jpg
Fig.5 - Capa do filme
Sinopse:


 O filme descreve um futuro em que a humanidade inicia a colonização espacial, para o que cria seres geneticamente alterados - replicantes - utilizados em tarefas pesadas, perigosas ou degradantes nas novas colónias. Fabricados pela Tyrell Corporation como sendo "mais humanos que os humanos", as clonagens Nexus-6 são fisicamente idênticas aos humanos, mas são mais fortes e ágeis. Devido a problemas de instabilidade emocional e reduzida empatia, os replicantes são sujeitos a um desenvolvimento agressivo, pelo que o seu período de vida é limitado a quatro anos.

 Após um motim, a presença dos replicantes na Terra é proibida, sendo criada uma força policial especial - blade runners — para os caçar e "aposentar" (matar). O filme relata como um ex-blade runner - Deckard - é levado a voltar ao activo para caçar um grupo de replicantes que se rebelou e veio para a Terra à procura do seu criador, para tentar aumentar o seu período de vida e escapar da morte que se aproxima.

 Ao visitar Tyrell, o criador dos replicantes, Deckard conhece a sua jovem assistente Rachael, que ignora o facto de que também ela ser uma replicante. Rachael tem todas as memórias de uma sobrinha de Tyrell, e apoiada nas suas memórias não consegue acreditar que é uma replicante. O policial Deckard  sente-se atraído por Rachael e envolve-se com ela.

 Um a um os replicantes são caçados, e ao longo do filme parecem adquirir características humanas, enquanto os verdadeiros humanos que os caçam parecem adquirir, cada vez mais, características desumanas. Ao fim, as questões que afligem os replicantes acabam por se tornar as mesmas que afligem os humanos.

Análise:

 O filme interpreta a forma como olhamos para um ser humano e para um clone, comparando ambos. O que se verificou foi que, tanto nos humanos como nos clones, a condição que têm é posta em causa, ou seja, não se percebe quando alguém é definitivamente “humano”.
 Define-se clonagem como, grosso modo, a repetição de outro ser, uma cópia aparente de outro ser já existente e único, por cópia genética do mesmo. No filme, é utilizada a criação de seres geneticamente idênticos aos que lhes deram origem para os usarem em trabalhos árduos ou perigosos para um humano natural. A sociedade gerada em “Blade Runner” consegue, sem ter convivido com nenhum clone, distingui-los. No entanto, como acontece e Deckard, conviver com seres clonados demonstra ser uma experiência bastante “humana” (os replicados chegam a demosntrar sentimentos tão vincados como paixão e a capacidade de perdoar), que coloca em causa as reais diferenças entre humanos e clonados. De facto, a verdadeira diferença parece ser que, enquanto um ser humano é único e é formado de forma natural, com características só suas, os seres clonados deixam de ser únicos e passam a ter características que alguém tem.
 Mesmo assim, os clones tornam-se diferentes, à sua maneira, por vivenciarem experiências diferentes do seu “original” detentor de ADN e por terem um raciocínio lógico que lhes permite sentir, tomar decisões, e até, por exemplo, questionarem-se sobre a sua prórpia existência (tal como nós o fazemos) . Actualmente criá-los é tecnicamente impossível nem permitido, felizmente, pois , apesar da sua criação para uso em trabalhos que metam em causa vidas humanas ser um aspecto positivo, a sua criação poderia trazer consequências nefastas, tais como confusões e questões sobre quem ou o que é realmente humano, criando divisões entre os seres “humanos”(naturais e artificiais), ou até mesmo revoltas de clones, caso adquirissem inteligência para tal (como acontece no filme em análise). Provavelmente, não num futuro longuíquo, se veja clones a invadir-nos o dia-a-dia.
 Talvez Deckard, mesmo sendo replicante, tivesse a possibilidade de ser considerado humano, por se envolver com outros replicantes (neste caso, mas poderiam ser humanos) e não se limitar a uma máquina, mas a inovar, tal como acontece com Rachel, que desenvolve uma atracção por Deckard. Embora Deckard, sendo humano, tenha uma personalidade e vivências bem vincadas, não parece impossível que Rachel os venha a adquirir, formando uma imagem do “EU” e ficando bem próxima da realidade humana. De facto, apenas a sua pré-definição em morrer numa data estipulada obedece a regras, apenas infrigidas a máquinas, porque de resto toda a estrutura social e lógica da replicante parece ser característico de humanos.

A ciência genética e o exemplo da clonagem



 Toma-se como clonagem o conjunto de processos ou procedimentos biológicos/biotecnológicos que permitem a produção de genes, células ou organismos geneticamente idênticos aos que lhes deram origem. Um facto muito importante na abordagem à clonagem é o de que esta está ligada a dois campos distintos:

  • Uso terapêutico(não implica a produção de seres, apenas órgãos e tecidos)
  • Clonagem reprodutiva(produção de seres)
 O debate em torno da clonagem é, em larga medida, um debate sobre princípios éticos.
 Em 1997 foi anunciada a primeira clonagem de um mamífero (ovelha Dolly). A técnica utilizada foi a substituição do núcleo celular de uma célula-ovo (ovócito) por um núcleo de uma célula mamária adulta diferenciada.
 Por curiosidade, inúmeras vozes ultimamente têm vindo a aprofundar a teoria de que a clonagem bem sucedida de um primata é a esperança que torna mais próximos o tratamento ou a cura de diversas doenças, mas também os transplantes em risco de rejeição, já que seria possível realizá-los com tecidos do próprio doente.

Fig.4 - Será a clonagem humana num futuro próximo algo banal?

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Os processos de desenvolvimento filogenético e ontogenético

 A questão das viagens da vida é tão antiga quanto a curiosidade humana. Ao processo que descreve a história evolutiva de uma espécie, pondo em evidência as relações que esta mantém com outras espécies, chamamos filogénese ou filogenia. A filogénese inclui ainda processos de ontogénese.
Filogénese (evolução da espécie) - história da evolução de uma espécie ou grupo hierarquicamente reconhecido.

Ontogénese (evolução do indivíduo) - conjunto de tranformações embrionárias e pós-embrionárias pelas quais passa um organismo vertebrado, desde a fase do ovo até à fase adulta.

 Darwin disse que as diferentes espécies evoluíram a partir de um ancestral comum e a diversidade dos seres vivos resulta de processos de selecção natural. Durante milhões de anos, a evolução do comportamento acompanhou a evolução do cérebro (encefalização) .

 A locomoção bípede foi um factor evolutivo decisivo no processo que conduziu, primeiro, ao Homo Sapiens e, depois, ao Homo Sapiens Sapiens. Caminhar sobre duas pernas permitiu a postura vertical e a utilização  das mãos, agora livres, para tarefas cada vez mais complexas (p.e a produção de ferramentas e objectos), promovendo assim, lentamente, o desenvolvimento do cérebro e do crânio. Os registos fósseis sugerem que a evolução do Homem foi sendo acompanhada de evolução da capacidade craniana e do volume do cérebro.
Fig.3 - A evolução da espécie humana



 Ao nascer, o ser humano é frágil e inacabado, talvez o mais prematuro e impreparado de todo o planeta. No entanto, a precocidade do nascimento e o inacabamento biológico permitem ao novo ser uma programação bem mais rica e flexível do que aquela que é espectável dos instintos. Assim, o inacabamento biológico tornou-se no maior trunfo evolutivo da nossa espécie, em vez da aparente desvantagem biológica.  Enquanto o ser humano perdeu em programação biológica e instintos, ganhou em flexibilidade e aptidão para aprender e para interagir socialmente. 
 Associada a este inacabamento, surge a noção de neotenia, que consiste, no que se aplica ao ser humano, no prolongamento da infância, decorrente do inacabamento biológico, filogenético e ontogenético.
 Tal como os bebés, o adulto humano é um ser inacabado, coom um programa genético que permanece relativamente aberto.

 Dada a manifesta relação entre os processos filogenéticos e ontogenéticos, teorias como a Teoria da Recapitulação apontaram para uma anlogia entreo filogenia e ontogenia: <<a ontogenia recapitula a filogenia>>, ou seja, o desenvolvimento embrionário de cada indivíduo (ontogenia) seria uma repetição/recapitulação (ainda que de forma abreviada e incompleta) da história evolutiva de uma espécie (filogenia).

A interacção entre o genótipo e o meio



 Para podermos estabelecer relações entre o genótipo e o meio, necessitamos de saber o que é genótipo e fenótipo.

Genótipo - constituição genética de um indivíduo; mantém-se inalterável ao longo da vida de um indivíduo, a menos que ocorram mutações genéticas.

Fenótipo - conjunto de características físicas e fisiológicas(ex: formato das unhas, cabelo) do sujeito, tais como elas se apresentam ao observador; é a manifestação do genótipo e pode mudar ao longo da vida de um indivíduo; resulta da interacção entre os genes e o meio ambiente.

 Além destas definições, devemos ter em conta que os seres humanos partilham informação e, ao mesmo tempo, possuem outra de cariz único.

Hereditariedade específica - conjunto dos genes que caracterizam determinada espécie.

Hereditariedade individual - património genético que determina as particularidades de cada indivíduo.

 Pela leitura das definições de genótipo e fenótipo, percebemos que os comportamentos e faculdades superiores do ser humano não se reduzem ao genótipo.
 Para determinar que tipo de factores influenciam o comportamento, os naturalistas debateram-se durante séculos com base em duas grandes teorias: o Preformismo e a Epigénese.

Fig.2
 O preformismo, antiga teoria biológica, defendia que o desenvolvimento embrionário não passa do crescimento de um organismo que estava, à partida, formado (o homúnculo - Fig. 2). Para um defensor do preformismo, a tarefa do desenvolvimento reduzia-se a um simples aumento de tamanho de um embrião em tudo semelhante a um adulto.

Em oposição a esta teoria, surgiria a teoria a que hoje se dá mais credibilidade e à qual se dá o nome de Epigénese. De acordo com esta teoria de perspectiva contrutiva, cada indivíduo adapta-se de forma eficiente ao meio, como resultado de interacções entre o conjunto de genes que herda e os estímulos externos. Para um defensor desta teoria, o processo de desenvolvimento é interactivo e compreende influências genéticas e ambientais (pré-fetais, fetais e pós-fetais) . Assim, o que herdamos dos nossos genes não é propriamente uma característica, mas antes uma probabilidade ou susceptibilidade de a adquirir/desenvolver.                
 A hereditariedade proporciona o potencial das                                              
 características, mas não determina o que somos enquanto indivíduos.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Os agentes responsáveis pela transmissão genética

A genética define-se como um ramo da biologia que estuda, entre outros, o processo pelo qual uma determinada característica biológica de um ser vivo é transmitida pelos progenitores aos seus descendentes(hereditariedade). Em 1865, um monge austríaco chamado Gregor Mendel lançou as bases da hoje ciência genética ao admitir a passagem de factores aos descendentes por parte dos progenitores. Provou que a transmissão de características hereditárias é, em parte, não aleatória. Os factores, descritos por Mendel, eram de facto características presentes nos genes(segmento de ADN responsável pela formação de proteínas e influencia o funcionamento e desenvolvimento de todas a partes do organismo). O ADN(abreviatura de ácido desoxirribonucleico) consiste numa macromolécula em forma de dupla hélice que contém toda a informação necessária ao desenvolvimento e à existência de um organismo. Quimicamente, é um polímero, ou seja, uma cadeia resultante da união de nucleótidos, sendo estes últimos moléculas orgânicas compostas por um açúcar ligado a um grupo fosfato e a uma base azotada. Sabe-se que existem quatro bases azotadas: A(adenina); G(guanina); C(citosina); T(timina).
Fig.1-A estrutura da molécula de ADN segundo Crick e Watson
As bases azotadas só se ligam em pares, sendo que a timina liga-se com a adenina(e vice-versa) e a citosina liga-se com a guanina(e vice-versa).
O conjunto de genes denomina-se genoma. O genoma está localizado nos cromossomas(portadores e transmissores de ADN). No caso humano, sabe-se que existem 46 cromossomas, repartidos em 23 pares, sendo 22 desses pares idênticos em ambos os sexos(autossomas), enquanto que o par 23 denomina-se cromossoma sexual e é diferente, consoante o sexo(gonossomas).
Um indivíduo designa-se homozigótico para um dado gene quando os dois alelos do gene em questão são idênticos(olhos azuis, por exemplo); por outro lado, um indivíduo é heterozigótico para um gene quando os dois alelos em questão são diferentes(Nota: alelos são
formas alternativas do cromossoma). Qualquer um dos alelos do par pode ser dominante ou recessivo: quando o alelo, mesmo estando presente em apenas um dos dois cromossomas do par, é capaz de, por si so, exprimir uma dada característica, falamos de alelos dominantes; quando o alelo é apenas capaz de exprimir dada característica quando existe a sua presença simultânea nos dois cromossomas homólogos(que formam um par), diz-se recessivo.
Sempre que uma doença é causada por um alelo dominante, como por exemplo a doença de Huntington, os indivíduos masculinos e femininos são igualmente afectados, a característica tende a aparecer em todas as gerações e os indivíduos heterozigóticos manifestam a característica sempre.
Um exemplo de uma doença hereditária autossómica com transmissão recessiva é a fibrose quística. Mas também existem doenças associadas aos genes dos cromossomas sexuais(o daltonismo, p.e)-doenças hereditárias gonossómicas com transmissão recessiva- e conclui-se que afectam fundamentalmente indivíduos masculinos(já que são portadores de um único cromossoma X). Também se conclui que as mulheres heterozigóticas, mesmo sendo portadoras, não manifestam a característica, e que uma mulher, caso manifeste a característica, é filha de pai afectado e mãe que pode ser portadora ou afectada.

Capítulo 1 - A genética

Este capítulo encontra-se, principalmente para os alunos que têm Biologia como disciplina, intimamente relacionado no sentido em que apresenta diversas palavras-chave e definições já conhecidas e, portanto, o estudo deste é facilitado. As questões centrais deste capítulo resumem-se em saber o que diferencia-nos enquanto humanos, se essas diferenças traduzem-se em capacidades e quais são elas então.

Tema 1 - Antes de mim

O primeiro dos quatro temas gerais que serão abordados neste ano lectivo é o que se refere ao "antes de mim". Tal título surge como forma de introdução e até previsão do que se tratará neste: falar-se-á de genética, do cérebro e de cultura. Estas três situações surgem connosco, antecedem-nos em parte e definem, em grande parte, o que somos e o que podemos vir a ser. Embora, por exemplo, aprendamos a socializar, isso é algo que nos está inserido, enquanto seres humanos, não por vontade própria, mas porque assim o foi decidido na evolução humana. Este tema surge, portanto, como plataforma introdutória do que a psicologia tenta estudar: a especificidade do ser humano do ponto de vista biológico, cerebral e cultural.

O início

 Olá a todos! Por falta de tempo e disponibilidade, apenas agora(final do 1º Período) é iniciado este conteúdo digital de informação sobre Psicologia B de 12ºano. No entanto, toda a informação esperada estará brevemente disponível a todos. A partir de hoje, o blogue será actualizado periodicamente e organizado por forma a facilitar a pesquisa e a compreensão do que aqui colocarei. Espero, além de cumprir o objectivo central deste sítio, ajudar os mais interessados no assunto ou os que, por aqui, encontrem uma base de estudo. Boas aulas a todos!